– Programa levou 10 jovens de São Paulo e Belo Horizonte para conhecer o maior centro de pesquisa em física de partículas do mundo, o CERN
– A experiência teve como objetivo ampliar a visão de mundo dos estudantes, promover contato com outras culturas, idiomas e modos de vida, além de inspirar novos projetos acadêmicos e profissionais
O mercado brasileiro de intercâmbio está crescendo cada vez mais. Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), 85,7% dos estudantes demonstraram interesse em ter uma vivência internacional e, em 2023, o mercado apresentou um crescimento de 21,68%. Pensado nisso, o Colégio Santa Marcelina São Paulo realizou um programa de intercâmbio exclusivo para os estudantes do 9º ano ao Ensino Médio.
Durante o mês de janeiro de 2025, um grupo de 10 estudantes, das unidades de São Paulo e Belo Horizonte, viajou até a Suíça com o objetivo de conhecer o CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), o maior e mais importante laboratório de física de partículas do mundo, e viver uma experiência única de aproximação com a ciência de ponta.
“Buscávamos oferecer aos estudantes a oportunidade de vivenciar conceitos estudados nos ambientes de aprendizagem e ampliar seu repertório cultural e acadêmico”, afirma a Coordenadora de Ciências da Natureza do Colégio Santa Marcelina São Paulo, Andressa Pinter dos Santos Ninin, que acompanhou e supervisionou o grupo na viagem.
Roteiro
Por mais que o objetivo central fosse a visita exclusiva ao CERN – que foi conduzida por pesquisadores da instituição, alguns deles brasileiros – o roteiro da viagem foi planejado cuidadosamente para equilibrar as atividades científicas, culturais e educacionais.
“Tivemos a oportunidade de visitar o Museu do Einstein em Berna, a cidade de Chamonix, nos Alpes franceses; a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra e a fábrica da Lindt em Zurique. Além disso, ainda foi possível participar de atividades com estudantes da escola Lycée Jean-Piaget em Neuchâtel e do Colégio Santa Marcelina em Lausanne, enriquecendo a vivência cultural e social”, conta Andressa.
Benefícios
A Coordenadora de Ciências da Natureza do Colégio Santa Marcelina São Paulo pondera que além de potencializar o processo de aprendizagem, a viagem também desenvolveu habilidades socioemocionais importantes, como autonomia, cooperação, resolução de problemas e adaptação a novos contextos culturais. “Viver essa rotina longe dos pais e assumir responsabilidades diárias fortaleceu pontos como organização, convivência e independência”, revela a Coordenadora.
Além disso, Andressa explica que o intercâmbio também trouxe benefícios específicos aos estudantes que vão prestar o vestibular no final do ano. “A experiência ampliou o repertório cultural e científico, proporcionando bagagem para interpretar e resolver questões interdisciplinares e contextualizadas, muito comuns em exames como o Enem e os principais vestibulares do país”, reforça.
Novos intercâmbios
O Colégio Santa Marcelina São Paulo pretende continuar com o programa, para que os estudantes que não puderam participar da primeira edição também tenham acesso à essa experiência. “Foi notável o crescimento pessoal dos estudantes. Eles passaram a assumir responsabilidades, lidar com desafios e fortalecer vínculos afetivos e colaborativos. Essa vivência proporcionou momentos únicos, que certamente marcarão suas trajetórias acadêmicas e profissionais, além de reforçar valores fundamentais como respeito, empatia e curiosidade científica”, finaliza.
Sobre o Santa Marcelina
O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais.
Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isso alinhado a uma metodologia inovadora de aprendizagem, que, por sua vez, está alinhada às principais tendências do mercado educacional.
